O Regicídio de Lisboa: a tragédia que abalou a família real portuguesa

O dia 1 de Fevereiro de 1908 ficou marcado pelo atentado contra a família real portuguesa. O regicídio de Lisboa vitimou o rei D. Carlos I e o herdeiro do trono, o Príncipe Real Luis Filipe.

Como habitualmente faziam, após o Ano Novo, a família real portuguesa deixava a capital e partia para a sua propriedade e solar de Vila Viçosa.

O primeiro mês do ano de 1908 foi passado em caçadas nas tapadas, passeios a cavalo, caminhadas entre os sobreiros, captura de clichés que viriam ilustrar as revistas da época, tertúlias e missas.

A família real de portuguesa vivia os últimos dias felizes em Vila Viçosa, rodeada de amigos e carinhosamente acolhida pela população.

Conjunto de fotografias recolhidas durante a estadia em Vila Viçosa em Janeiro de 1908. Estas imagens, além de outras, foram publicadas em diversas revistas ilustradas da época.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa. “Ilustração Portuguesa” (2.ª Série), n.º 102, 3 de Fevereiro de 1908.
Conjunto de fotografias recolhidas durante a estadia em Vila Viçosa em Janeiro de 1908. Estas imagens, além de outras, foram publicadas em diversas revistas ilustradas da época.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa. “Ilustração Portuguesa” (2.ª Série), n.º 102, 3 de Fevereiro de 1908.

Um reino em tumulto.

O reino não estava calmo. As crises económicas e políticas sucediam-se. Portugal via-se envolvido no intrincado jogo geopolítico da “corrida para África”, tentando segurar, pela diplomacia, as suas colónias.

A questão do “Ultimato Inglês” (10 de Janeiro de 1890), na qual Portugal cedeu vastos territórios africanos aos ingleses e de que resultou uma grave crise financeira, além da instabilidade governativa quase permanente, provocou “uma erosão irreversível no prestígio das instituições monárquicas, incluindo o soberano que subira ao trono há menos de um ano, uma vez que, aos olhos da opinião pública, se revelavam totalmente incapazes de defender os interesses do país…” (Couto 2008 p. 11).

Mapa do “Daily Mail” que mostra as regiões da África codificadas por cores pelo poder colonial europeu que as governou. The "Daily Mail" commercial map of Africa : the Cape-Town to Cairo route. George Philip & Son, [1898?]. Divisão de Geografia e Mapas.
Fonte: Library of the Congress.
Mapa do “Daily Mail” que mostra as regiões da África codificadas por cores pelo poder colonial europeu que as governou. The “Daily Mail” commercial map of Africa : the Cape-Town to Cairo route. George Philip & Son, [1898?]. Divisão de Geografia e Mapas.
Fonte: Library of the Congress.

No ar pairava uma ameaça emudecida; as pessoas andavam infelizes, tinham medo e fome, os políticos não se entendiam e, pelo meio, o Rei hesitava enquanto o governo reprimia.

Na época a vida quase miserável dos portugueses “contrastava com estilo de vida do monarca, que participava em numerosas actividades sociais em que convivia apenas com as elites” (Couto 2008 p. 12).

Rua Norberto de Araújo, em Lisboa, entre 1898 a 1908. Fotografia de autor não identificado.
Fonte: Ruas de Lisboa com alguma história.
Rua Norberto de Araújo, em Lisboa, entre 1898 a 1908. Fotografia de autor não identificado.
Fonte: Ruas de Lisboa com alguma história.

O governo de João Franco não conseguia fazer cumprir a tão desejada política da “vida nova”, procurava moralizar perseguindo aqueles que de algum modo manifestavam as suas divergências — que, na sua maioria, vinha do lado republicano — e a imprensa, vivendo tempos de excepção, era censurada.

João Franco (1855 – 1929), último Presidente do Ministério de D. Carlos I, Rei de Portugal.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotografia de José Artur Leitão Bárcia, domínio público e colorida por Mister Olsen.
João Franco (1855 – 1929), último Presidente do Ministério de D. Carlos I, Rei de Portugal.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotografia de José Artur Leitão Bárcia, domínio público e colorida por Mister Olsen.

Não tardou que calmaria de Vila Viçosa fosse abalada.

No dia 28 de Janeiro de 1908, vários republicanos juntaram-se, armados, junto ao Elevador da Biblioteca, em Lisboa. Denunciados, foram presos e acusados de conspirarem contra o governo e a monarquia.

Alguns presos políticos em 1908, numa montagem publicada pela "Illustraçao Portugueza" de 10 de Fevereiro. Antonio José de Almeida, Joao Pinto dos Santos, Afonso Costa, Joao Chagas, Visconde da Ribeira Brava, Visconde de Pedralva e Egas Moniz.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.
Alguns presos políticos em 1908, numa montagem publicada pela “Illustraçao Portugueza” de 10 de Fevereiro. Antonio José de Almeida, Joao Pinto dos Santos, Afonso Costa, Joao Chagas, Visconde da Ribeira Brava, Visconde de Pedralva e Egas Moniz.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.

Dois dias depois, D. Carlos I recebeu a visita do Ministro da Justiça, que o levou a assinar um decreto do Governo que previa a deportação dos presos do “Golpe do Elevador da Biblioteca”.

A viagem para Lisboa.

Face à gravidade da situação, a família real regressou a Lisboa no dia 1 de Fevereiro, percorrendo o Alentejo de comboio numa viagem tranquila, marcada apenas por um pequeno descarrilamento perto da estação ferroviária de Casa Branca, que atrasou a chegada da comitiva à capital portuguesa.

Excerto do “Mapa da rede de caminhos de ferro em Portugal em 1895” onde se assinala, a vermelho, o trajecto da lina de comboio que fazia a ligação entre Vila Viçosa e Lisboa. Esta viagem obrigava à travessia do rio Tejo a partir da Estação Fluvial do Barreiro.
Fonte: Wikimedia Commons. Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal, (Janeiro de 1895), domínio público.
Excerto do “Mapa da rede de caminhos de ferro em Portugal em 1895” onde se assinala, a vermelho, o trajecto da lina de comboio que fazia a ligação entre Vila Viçosa e Lisboa. Esta viagem obrigava à travessia do rio Tejo a partir da Estação Fluvial do Barreiro.
Fonte: Wikimedia Commons. Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal, (Janeiro de 1895), domínio público.

Após atravessarem o rio Tejo no vapor D. Luís, foram recebidos na Estação Fluvial pelo Infante D. Manuel, por alguns parentes próximos, amigos e pelo conselheiro João Franco. Depois, subiram aos coches que desfilaram pelo Terreiro do Paço.

À esquerda da imagem, um navio fluvial a vapor que se pensa ser o D. Luis ou um navio semelhante. Ao fundo a Estação Fluvial do Barreiro.
Fonte: Alernavios.
À esquerda da imagem, um navio fluvial a vapor que se pensa ser o D. Luis ou um navio semelhante. Ao fundo a Estação Fluvial do Barreiro.
Fonte: Alernavios.

O regicídio de Lisboa.

O cortejo avançou paralelo ao rio Tejo e, cortando à esquerda, passou à frente dos actuais Ministérios do Mar e da Agricultura.

Apesar do inverno, a tarde do dia 1 de Fevereiro estava calma, ensolarada, morna e o rio Tejo tão limpo que parecia cristal. Este cenário idílico desfez-se pouco antes da rua do Arsenal.

Sua Magestade Fidelíssima El-Rei D. Carlos I de Portugal, vítima do atentado no Terreiro do Paço. Imagem publicada na “Illustraçao Portuguesa” n.° 104 de 17 de Fevereiro de 1908 e colorida por Mister Olsen.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.
Sua Magestade Fidelíssima El-Rei D. Carlos I de Portugal, vítima do regicídio de Lisboa. Imagem publicada na “Illustraçao Portugueza” n.° 104 de 17 de Fevereiro de 1908 e colorida por Mister Olsen.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.
Sua Alteza o Príncipe Real D. Luís Filipe de Bragança, vítima do atentado no Terreiro do Paço. Imagem publicada na “Illustraçao Portuguesa” n.° 104 de 17 de Fevereiro de 1908 e colorida por Mister Olsen.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.
Sua Alteza o Príncipe Real D. Luís Filipe de Bragança, vítima do regicídio de Lisboa. Imagem publicada na “Illustraçao Portugueza” n.° 104 de 17 de Fevereiro de 1908 e colorida por Mister Olsen.
Fonte: Hemeroteca Digital de Lisboa.

Manuel dos Reis da Silva Buiça vindo da praça com uma espingarda, disparou contra a carruagem. Quase de imediato, Alfredo Luís da Costa, que estava do outro lado da carruagem, também disparou um revólver e, no decorrer deste tiroteio, o Rei D. Carlos tombou fulminado e o Príncipe Real Luís Filipe foi ferido mortalmente. Enquanto isso, a rainha D. Amélia debatia-se, em pé na carruagem, procurando salvar o marido e os filhos.

Capa do suplemento ilustrado do periódico «Le Petit Journal», com desenho colorido descrevendo o regicídio ocorrido em Lisboa. A ilustração tenta sintetizar todos os momentos do atentado (conforme as descrições verbais e escritas disponíveis à época).
Capa do suplemento ilustrado do periódico “Le Petit Journal”, com desenho colorido descrevendo o regicídio ocorrido em Lisboa. A ilustração tenta sintetizar todos os momentos do atentado (conforme as descrições verbais e escritas disponíveis à época).
Fonte: (1908), “O regicídio”, Fundação Mário Soares / Colecção Fundação Mário Soares/António Pedro Vicente.
Cartaz com os retratos de Manuel Buiça e Alfredo Costa, dois dos autores do regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, durante o qual foram abatidos pelas forças policiais.
Cartaz com os retratos de Manuel Buiça e Alfredo Costa, dois dos autores do regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, durante o qual foram abatidos pelas forças policiais.
Fonte: (1908), “Cartaz homenageando os regicidas”, Fundação Mário Soares / Colecção Fundação Mário Soares/António Pedro Vicente,

A escolta real foi surpreendida. O cocheiro reagiu e levou, como previsto, a carruagem pela rua do Arsenal, procurando refúgio nas dependências do Arsenal da Marinha.

“Diário de D. Manuel II: notas absolutamente íntimas”, páginas 10 e 11. Descrição do atentado que vitimou o rei D. Carlos e o herdeiro do trono, D. Luís Filipe, feita por D. Manuel, testemunha privilegiada, pois viajava com os seus pais e irmão. A descrição é acompanhada de um desenho elucidativo e legendas respectivas.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Documentos de D. Carlos, D. Amélia e D. Manuel II.
“Diário de D. Manuel II: notas absolutamente íntimas”, páginas 10 e 11. Descrição do atentado que vitimou o rei D. Carlos e o herdeiro do trono, D. Luís Filipe, feita por D. Manuel, testemunha privilegiada, pois viajava com os seus pais e irmão. A descrição é acompanhada de um desenho elucidativo e legendas respectivas.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Documentos de D. Carlos, D. Amélia e D. Manuel II.

No entanto, não havia mais nada que pudesse ser feito para salvar as vítimas do ataque, tendo os óbitos sido declarados no local.

A notícia da morte do rei espalhou-se rapidamente pela cidade. Não demorou muito que, através das embaixadas, chegasse às capitais mundiais que reagiam com choque. As reacções de pesar não demoraram a chegar e, um pouco por todo o lado, foram organizadas exéquias em honra dos falecidos.

Recorte do jornal francês “Le Matin”, de 4 de Fevereiro de 1908, que transcreve as manifestações de pesar que chegam de todo o mundo após o regicídio de Lisboa. (pressione na imagem para ler na íntegra).
Fonte: Gallica — Bibliothèque National de France.
Recorte do jornal francês “Le Matin”, de 4 de Fevereiro de 1908, que transcreve as manifestações de pesar que chegam de todo o mundo após o regicídio de Lisboa. (pressione na imagem para ler na íntegra).
Fonte: Gallica — Bibliothèque National de France.

Um país indiferente.

Portugal era, subitamente, o foco de todas a atenções. Imediatamente foram despachados para Lisboa repórteres para darem cobertura jornalística do sucedido e do que estaria para acontecer.

Contudo, havia um ambiente estranho em torno do regicídio de Lisboa e que o director do jornal espanhol “ABC” captou com especial precisão…

“O povo português parece que acolheu com total indiferença a morte do seu monarca. E parece também que essa indiferença se alarga a todos…”

(Alves e Monico 2016 p. 16)

O mesmo sentimento era partilhado pelo correspondente do “Le Matin” em Lisboa, que dizia:

“Impressionou-me, porém, aqui, que o decreto determinando um grande luto geral de dois meses, parece unicamente observado pela afta sociedade ou por pessoas que desempenham cargos oficiaes.”

(S. N. 1908c)
Recorte do jornal francês "Le Matin", de 5 de Fevereiro de 1908, onde o repórter relata o seu espanto ao verificar que grande parte da população não cumpria o luto pela morte do Rei.
Fonte: Gallica - Bibliothèque National de France.
Recorte do jornal francês “Le Matin”, de 5 de Fevereiro de 1908, onde o repórter relata o seu espanto ao verificar que grande parte da população não cumpria o luto pela morte do Rei.
Fonte: Gallica – Bibliothèque National de France.

Guerra Junqueiro, a propósito do regicídio de Lisboa e numa carta enviada a um jornal republicano, angustiado pela morte do príncipe, lamenta “de olhos enxutos” a morte do monarca.

“Não mataram o rei: suicidou-se. O rei era um monstro maléfico, perturbador, consciente de quatro milhões de criaturas. Se eu pudesse matá-lo em segredo, de longe, da minha cama, com o pensamento, não o mataria. Pela verdade, tenho a coragem de acusar. Talvez chegasse, não sei bem, até à coragem de morrer. Matar, não mataria nunca.”

(Junqueiro 1908)

Torna-se evidente alguma animosidade da população, principalmente nas áreas urbanas, para com a monarquia. Fica-se com a impressão que a “inacessibilidade” do rei não permitiu criar uma ligação empática semelhante àquela que ao seu pai, D. Luis I, valeu o epíteto de “o Popular”.

Contudo, o que mais terá afectado a reputação do rei D. Carlos I, foi o facto de ter mantido João Franco demasiado tempo no poder.

Rei morto, rei posto.

Do atentado saiu ligeiramente ferido o Infante D. Manuel que, de imediato, foi proclamado Rei de Portugal.

Manuel II (Lisboa, 15 de novembro de 1889 — Londres, 2 de julho de 1932), cognominado “o Patriota”, foi o último rei de Portugal e Algarves de 1908 até à sua deposição em 1910 com a Implantação da República Portuguesa. Era o segundo filho do rei D. Carlos e a sua esposa, a princesa Amélia de Orleães, tendo ascendido ao trono após o assassinato do seu pai e do seu irmão mais velho D. Luís Filipe, Príncipe Real.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotógrafo desconhecido, domínio público, colorida por Mister Olsen.
Manuel II (Lisboa, 15 de novembro de 1889 — Londres, 2 de julho de 1932), cognominado “o Patriota”, foi o último rei de Portugal e Algarves de 1908 até à sua deposição em 1910 com a Implantação da República Portuguesa. Era o segundo filho do rei D. Carlos e a sua esposa, a princesa Amélia de Orleães, tendo ascendido ao trono após o assassinato do seu pai e do seu irmão mais velho D. Luís Filipe, Príncipe Real.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotógrafo desconhecido, domínio público, colorida por Mister Olsen.
Maria Amélia Luísa Helena (em francês: Marie Amélie Louise Hélène d’Orléans; Twickenham, 28 de setembro de 1865 — Le Chesnay, 25 de outubro de 1951), foi uma princesa francesa, a esposa do rei D. Carlos I e a última Rainha Consorte de Portugal e Algarves de 1889 até o assassinato do marido em 1908 e mae do rei D. Manuel II. Era filha do príncipe Filipe, Conde de Paris, pretendente ao trono francês, e da sua esposa, a princesa Maria Isabel de Montpensier.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotógrafo desconhecido, domínio público, colorida por Mister Olsen.
Maria Amélia Luísa Helena (em francês: Marie Amélie Louise Hélène d’Orléans; Twickenham, 28 de setembro de 1865 — Le Chesnay, 25 de outubro de 1951), foi uma princesa francesa, a esposa do rei D. Carlos I e a última Rainha Consorte de Portugal e Algarves de 1889 até o assassinato do marido em 1908 e mae do rei D. Manuel II. Era filha do príncipe Filipe, Conde de Paris, pretendente ao trono francês, e da sua esposa, a princesa Maria Isabel de Montpensier.
Fonte: Wikimedia Commons. Fotógrafo desconhecido, domínio público, colorida por Mister Olsen.

No diário de notas íntimas que o novo Rei começou a escrever logo após os acontecimentos do Terreiro do Paço, apercebemo-nos de toda a sua tristeza, ressentimento e tentativa de compreensão de tudo o que aconteceu.

Sentia-se especialmente traído por João Franco que lhe havia escrito uma carta dizendo que todo estava sossegado, afastando todos os receios.

“O João Franco escreveu-me então uma carta que eu tenho a maior pena de ter rasgado, porque nessa carta dizia-me que tudo estava sossegado e que não havia nada a recear! Que cegueira!”.

(D. Manuel II 1908)

O primeiro acto do novo Rei, D. Manuel II, foi dissolver o governo de João Franco, nomear outro, liderado por Ferreira do Amaral. Ao sair de cena, João Franco “fugiu” para Paris, justificando o seu fracasso político e a inabilidade de proteger a família real, com a sua incapacidade de prever o futuro.

Iniciou-se um processo de tentativa de reconciliação e pacificação através da anulação do decreto de deportação dos dissidentes. Procurou-se retomar a normalidade embora, hoje, saibamos que o capítulo monárquico de Portugal estava prestes a encerrar-se.


Bibliografia.

ALVES, Francisco das Neves; MONICO, Reto (2016) — O regicídio português nas páginas da imprensa rio-grandina. Coleção Documentos.

COUTO, Jorge (2008) — 1908: do Regicídio à ascensão do Republicanismo – mostra bibliográfica. In RÊGO, Manuela, ed. – Do Regicídio à ascensão do Republicanismo Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal – Ministério da Cultura.

D. MANUEL II (1908) — Diário de D. Manuel II: Notas absolutamente íntimas.

JUNQUEIRO, Guerra (15 de Fevereiro de1908) — Carta de Guerra Junqueiro. Transcrição da carta publicada no jornal “Norte”. Jornal de Cambra. p. 2.

NORONHA, Eduardo de (1908) — A tragédia de Lisboa. Serões : revista mensal ilustrada. 32, pp. 127–151.

S. N. (1908a) — Semana trágica. Illustração Portuguesa. 2.a Série:105, pp. 242–256.

S. N. (1908b) — As suas Magestades em Vila Viçosa. Illustração Portuguesa. 2.a Série:102, pp. 156–160.


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Mister Olsen